No dia em que o Rio de Janeiro parou e que o mundo desabou eu resolvi aparecer pela primeira vez no reduto são-paulino da cidade maravilhosa (ou talvez tenha sido o contrário e o céu resolveu desabar justamente porque eu apareci no Guimo’s... depois de tanto tempo, nem duvido muito...rs)
Minha estréia foi literalmente na estréia tricolor na temporada. Temporada essa que já nos causa arrepios, dorzinha no estômago, euforia, coração acelerado. Temporada que começa com tantas esperanças para nós (aliás, não lembro de um inicio de ano tão promissor assim): grandes reforços, time consistente, renovação de contrato com o técnico e base do time Tri-Hexa quase intocável. Enfim, nenhum torcedor teria o que reclamar, exceto o torcedor do melhor do mundo.
Então, cheguei ao Guimo’s cedo, pouco antes das 19h e não tinha ninguém lá ainda. O bar era todo meu e do Fabiano. O primeiro a chegar foi o senhor Pedro, que quase me matou de vergonha falando: “Ah! Você é a Érika!?” hehehehe. Depois veio nosso excelentíssimo embaixador Rodrigo, a Angélica (toda esbaforida, tadinha..rs) e eu já estava me sentindo praticamente na sala de casa. Os jogadores entraram em campo, o hino nacional tocou, o juiz apitou e meu coração quase pulou. O tricolor estava atacando, nós nem nos arrumamos direito na cadeira e já tivemos que pular pra gritar “GOOOOL!”. Tinha um pouquinho mais de 10 min e o nosso aprendiz de Pelé chutou pra dentro da rede. A partir daí, o jogo amornou (também pudera, os caras estão treinando há nove dias, né?!), Hernanes arriscou algumas bolas de fora da área e mais nada. Já estava ficando irritada com aquela lerdeza toda. Até que... o gol mais bonito do jogo, Miranda, e eu achei que fosse pegadinha. Gol de peito, golaço e contra... que derrota. Intervalo de jogo.
Pausa para uma reuniãozinha básica. Decisões a tomar: “Consulado na Zona Oeste é conveniente?”, “onde poderíamos encontrar um bar?”, “quais os prós e os contras?”. Aquilo que ia durar 15 minutos, se transformou em 60 (como a gente fala, hein?!). Até eu e Angélica ouvirmos uma frase do embaixador: “Olha, eu queria dizer pra vocês que isso nunca dá problema, que vai ser tudo um mar de rosas, mas não é bem assim. A única coisa que posso dar certeza a vocês é que tudo é muito gratificante. Vocês vão amar”. Eu e Angélica nos entreolhamos e podemos adiantar que agora a sorte está lançada e procuraremos uma sede pra galera da Z/O.
Assim, o segundo tempo foi resumido as olhadinhas na tv nos momentos em que o narrador aumentava o tom da voz. Ah sim! Como esquecer da nossa decepção por aquela bicicleta do Hugo no segundo tempo? “Pois é, tratem de se acostumar a perder jogo em prol da embaixada agora...(risos)”, palavras de Rodrigo para mim e para Angélica e logo depois foi dado o apito final.
Enfim, começamos o ano pelo Paulistão, aquele mesmo que eu ouço todo mundo dizer que não serve pra nada, que não é importante, que só é válido como uma espécie de pré-temporada. Eu sei que nosso costume não é nos vangloriarmos por títulos estaduais (afinal pensamos grande, mundialmente e este ano é nosso dever ganhar a libertadores e estamos com fome de mundial), mas confesso a vocês que eu gostaria muito de comemorar um título paulista com a minha nova família nesse Rio de Janeiro. Seria demais.
Bem, obrigada família pela recepção, vocês realmente sabem fazer com que nos sintamos em casa.
Bjinhos
Érika
=***
6 comentários:
Seja bem vinda Érika!!!! Sorte e sucesso nessa empreitada!!!
Conte conosco!!!!
Bjus
Felu
Legal, mais um braço da embaixada! Desse jeito, como diz minha noiva, nós vamos dominar o mundo, hehe...
Força no novo projeto e poste mais vezes!
Muito legal a conversa (que eu só ouvi hehe) e bem vinda!
E que o consulado da Zona Oeste dê certo e só venha a somar.
Belo post, Érika!
:D
é assim mesmo Erika o peso dessa camisa e tudo que ela conquistou deixa emocionado até quem não é tricolor
sou tricolor aqui em sampa salve o maior do mundo
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