Inauguração da Embaixada

E eis que aconteceu: viramos a Primeira Embaixada do São Paulo Futebol Clube no Brasil!

Algo desse tipo nunca esteve no horizonte quando primeiro comecei a buscar são-paulinos no Rio de Janeiro. Simplesmente queria ter amigos são-paulinos para compartilhar a alegria das conquistas. Mas aí, encontrei pessoas empolgadas como eu, algumas disponíveis para ajudar e outras tantas querendo participar. O projeto foi crescendo, se aprimorando, e para nossa surpresa, foi ao encontro de um plano que o Tricolor tinha para sua torcida, a Embaixada São-Paulina.

E cá chegamos. Dia 3 de agosto de 2008. Jamais esquecerei: bar lotado, bexigas, bandeiras, sorrisos, cantoria.

Presença ilustre do Sr. Marcelo Portugal Gouvêa, o homem que levou o Tricolor ao posto mais alto do mundo pela terceira vez na sua história, em 2005 (eu o apresento assim, mas ele mesmo me chamou atenção com sabedoria: "você sabe... ninguém faz nada sozinho"). Ele estava ali para oficializar a embaixada.

Lembrou os dizeres de um antigo dirigente Tricolor: "o São Paulo não é melhor nem pior que os outros, é simplesmente diferente" (cá entre nós: eu até acho que é melhor sim, mas quem sou eu para contrariar são-paulinos tão ilustres?). E chamou atenção para as iniciativas sempre inovadoras do nosso Tricolor.

Inauguramos a placa oficial da Embaixada. Linda! No São Paulo há bom gosto. Recebi de suas mãos o diploma de Embaixador. Minha parede já tem lugar para o acolher. Recebi a bandeira da Embaixada. Hasteá-la-emos com orgulho. E ganhei uma camisa oficial. Camisa nada! É um manto, feito de dignidade e glória.

Mas o momento que mais me emocionei foi a entrega do passaporte de embaixador. "É o segundo fabricado", disse o Sr. Marcelo Portugal Gouvêa. Para depois completar: "o primeiro é o do Raí". Arrepiei e me lembrei da infância. Era o único são-paulino da família. Em frente à TV, sozinho na cidade do Rio de Janeiro. O ano era 1992. Lembro-me daquele enquadramento clássico do rosto do camisa 10. Tinha os olhos fixos no ângulo direito de Zubizarreta. A alegria desse domingo tinha o tamanho daquele gol magistral. Não fazia idéia de que anos depois poderia ser colega do meu ídolo.

Obrigado a todos do Rio de Janeiro que acreditaram nesse projeto! Obrigado todos por SPFC que encamparam essa iniciativa como parte dos planos para fazer um São Paulo mais forte.
Vamos manter o empenho foi no trabalho. Pois o que aconteceu nesse domingo não foi uma consagração de um feito passado. É sim uma seta apontando o futuro, o marco de uma nova fase, com mais responsabilidades e metas mais ambiciosas.

Ninguém faz nada sozinho, me ensinou Marcelo Portugal Gouvêa. Sei que com a força da nossa torcida faremos bonito nesse caminho.

Saudações Tricolores a todos,

Rodrigo.